quarta-feira, 1 de abril de 2009

Entrevista de Barsanulfo Zaruh a sua mãe Eva Cipriana

ENTREVISTA


Barsanulfo: Como foi a sua conversão ao Espiritismo?
Eva Cipriana: Em primeiro lugar, sempre fui muito curiosa, a qual até hoje sou, mas, como eu era muito católica ia sempre à igreja, ouvia o padre dizer que o espiritismo era coisa do demônio, e a curiosidade era tanta, que tive vontade de ir mesmo a um centro espírita, e até que um dia eu fui, e chegando lá, apesar de toda a minha “leiguice”, mas deu para perceber que não tinha nada haver com demônio e sim, algo de Deus, passei a observar as coisas com bons olhos, e sentir vontade de conhecer, mais e mais. Tive a oportunidade de ouvir uma comunicação de um espírito conselheiro do bem, que disse palavras comoventes, me sensibilizei muito. E como é do conhecimento de todos, que tudo que se diz que é proibido, é que a gente quer ver, apalpar e conhecer. Adquiri o Evangelho segundo o espiritismo e iniciei a minha caminhada.

Barsanulfo: Dona Eva, o que a trouxe a Palmelo?
Eva Cipriana: Bem quando vim a Palmelo, a primeira vez, eu já me dizia espírita, embora vim a tratamento e com muita necessidade, mas já me sentia firme na doutrina. Depois passamos a visitar Palmelo, de seis em seis meses, de ano em ano, ou mais, até que resolvemos vir de vez, de mudança, e abençoada mudança, porque ai de mim e da família, se não tivéssemos vindo, mas, graças a Deus, que aqui estamos. Já fomos muitíssimos beneficiados em Palmelo e estamos tentando, com as nossas mediunidades, na medida do possível, devolver um pouquinho do muito que já recebemos.

Barsanulfo: Fomos informados que dedica uma hora todos os dias, realizando o culto do evangelho no lar, as l5 h, fale nos sobre esta atividade:
Eva Cipriana: Já está completando 24 anos que realmente venho realizando esse culto todos os dias as 15 h. Realizo, não por desencargo de consciência, mas, por sentir grande necessidade. Já considero esse culto, como um lanche espiritual, não só para mim, mas, para todos os participantes. Porque, através desse culto, a gente passa muitas informações e orientações para aqueles que não tenham a menor noção do que é Palmelo, e muito menos da doutrina e ao mesmo tempo, incentiva muitos e muitos também a criarem o culto no lar. Então o tempo que a gente ocupa com esta atividade, é muito compensador, vale a pena.

Barsanulfo: Há quanto tempo é proprietária do Hotel Palmelo e se houver algum caso de cura espiritual relate o, para nós:
Eva Cipriana: Bom já moro em Palmelo há 27 anos, mas, no hotel, em 3/9/97 já completa 24 anos. E quanto aos casos de cura, são muitos, ou seja muitíssimos, já presenciei cura de paralisia, barriga d’água , câncer, mudez, obsedados nem se fala. Inclusive uma senhora com câncer nos órgãos genitais, já estava até com mau cheiro, foi no tempo do senhor Jerônimo, ele ia lá no hotel todos os dias fazer trabalho, no mesmo horário, com os mesmos médiuns. E essa senhora está encarnada até hoje

2 comentários:

  1. ja ouvi minha mae falar da dona Eva e ela era uma pessoa maravilhosa

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  2. A vovó Eva foi sem sombra de dúvidas a pessoa mais bondosa que já conheci em toda essa encarnação. Passou sua vida ajudando o próximo, foram milhares de pessoas que passaram por seu Hotel e encontraram o alívio para suas dores.
    Tenho muito orgulho de ser um dos netos da D. Eva Cipriana das Chagas.

    Maxwell

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